ESG dá lucro? 90% dos executivos afirmam que sim

Fonte: Exame

São apenas três letras – ESG –, mas que estão mudando o mundo dos negócios. Quando o termo apareceu pela primeira vez, em 2004, poucos imaginavam que em menos de 10 anos essa se tornaria a prioridade das empresas do mundo todo. Levou pouco tempo para executivos perceberem que priorizar aspectos sociais, ambientais e de governança, além de positivo para o meio ambiente e sociedade, poderia ser lucrativo.

Para ter ideia, segundo o relatório ESG Radar 2023, organizado por uma empresa de consultoria e serviços digitais, 90% dos executivos entrevistados afirmam que investir nas diretrizes ESG trouxe retornos financeiros positivos para as organizações. Além disso, o levantamento também revelou que o setor de ESG deve movimentar US$53 trilhões (R$273 trilhões) até 2025. Foram ouvidos 2.565 executivos e gerentes de empresas com arrecadação superior a US$500 milhões dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, países nórdicos, Índia e China.

Diretrizes ESG também são lucrativas quando se trata de investimentos externos. Segundo a empresa de consultoria e auditoria EY, 99% dos investidores utilizam divulgações ESG para decidir se investem ou não em uma empresa. Isso significa que organizações que implantam diretrizes ambientais, sociais e de governança têm mais chances de receber investimentos financeiros do que aquelas que não adotam uma estratégia ESG.

Seja um profissional especializado

O ESG tem se mostrado uma vantagem competitiva bem grande, que coloca em destaque certas empresas em detrimento de outras. No entanto, para que esta seja uma estratégia bem-sucedida, é preciso que executivos e empresários invistam em uma boa capacitação profissional para tornarem-se profissionais especialistas no setor. Isso porque são os conhecimentos adquiridos em uma especialização que oferecem aos líderes das empresas as competências necessárias para aplicar as diretrizes ESG com objetivo de elevar os resultados das companhias – e se destacarem no mercado.

“Essa tendência já está mudando o mercado”, afirma Renata Faber, Diretora de ESG da EXAME.  “A pergunta é se você quer fazer parte disso ou ficar para trás”, provoca.

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